6 fatos curiosos sobre o corpo humano

 6 fatos curiosos sobre o corpo humano

É impossível fazer cócegas em si mesmo

Simplesmente não funciona. O seu cérebro antecipa as coisas, monitora seus movimentos e consegue diferenciar entre sensações esperadas e inesperadas. Isso faz com que o corpo descarte totalmente as sensações já aguardadas, enquanto presta mais atenção em situações inusitadas.
Então, basicamente, seu cérebro antecipa as sensações de toque feitas por você mesmo e, com isso, ele deixa de lado aquilo que considera não ser importante. Algo semelhante acontece enquanto você está digitando, por exemplo. Seus dedos estão trabalhando, mas é algo tão automático que você nem mesmo se lembra da sensação dos toques no teclado.
O oposto acontece quando outra pessoa toca em seu corpo: o cérebro volta toda a atenção para aquilo, já que que você mesmo não consegue prever aqueles movimentos. Isso gera a sensação de estranhamento e, automaticamente, as cócegas.

A causa das dores musculares depois de exercícios

Desde o começo do século XX, pesquisadores acreditam que a causa de dores musculares estava ligado ao ácido láctico despejado nos músculos durante os exercícios, mas pesquisas recentes demonstram que isso definitivamente não é a causa das dores e, ao contrário: o ácido lático pode até mesmo servir como combustível quando os níveis de oxigênio são diminuídos.
Estudos comprovam que as dores musculares tardias acontecem por microfraturas nas células musculares. Isso acontece quando você faz alguma atividade que seus músculos não fazem com frequência, de uma forma muito mais intensa do que aquilo que você está acostumado a fazer.
Isso explica o motivo de algumas dores aparecerem quando você faz algum tipo de exercício especifico, mas param quando você repete aquele mesmo movimento ou ação. Se você continuar fazendo o mesmo exercício de forma regular, seu corpo se adapta à atividade e as dores param.

85% das pessoas expiram com apenas uma narina – e isso afeta todo o corpo

Você possivelmente ficaria surpreso se soubesse que possivelmente só está expirando com uma narina. Mas saiba que, se isso acontece mesmo, você não está sozinho. O fato é experimentado por cerca de 85% da população.
Mas, o mais interessante talvez nem seja o fato de que você pode estar liberando o ar por apenas um dos lados do nariz, mas sim ao saber que a mudança de narinas acontece em ciclos de aproximadamente quatro horas.
Esse tempo pode variar e muda conforme a posição do corpo e algumas congestões nasais. Normalmente, essas mudanças ocorrem com base em um tecido erétil dentro de seu nariz. Enquanto em um lado esse tecido se estica, do outro ele encolhe, permitindo a passagem de ar em apenas um lado.
Estudos publicados em 1988 comprovaram que a mudança pode afetar o seu corpo das mais variadas formas. Respirar pela narina direita, por exemplo, pode aumentar significativamente os níveis de glicose no sangue, enquanto respirar apenas pela narina esquerda tem o efeito oposto.
Outra pesquisa, feita em 1993, alerta que, ao usar sua narina direita, você estará usando muito mais oxigênio do que ao usar a narina esquerda. Mas, o mais interessante de tudo foi descoberto no ano seguinte: o uso da narina na respiração é inverso ao lado do cérebro que está mais ativo. Por exemplo: ao respirar pelo lado esquerdo, o hemisfério direito de seu cérebro mostra uma atividade maior.

O intestino humano contém cerca de 100 trilhões de bactérias – e isso é 10 vezes mais do que as células no seu corpo!

Se você tem transtorno obsessivo-compulsivo com limpeza e sofre ao pensar em bactérias pelo seu corpo, é melhor parar a leitura por aqui. Pesquisas apontam que um intestino humano carrega cerca de 100 trilhões de bactérias e, pasme: esse número é 10 vezes superior à quantidade de células existentes em todo o seu corpo. Ou seja: a maior parte do que você carrega todos os dias por aí é formada por bactérias.
Em estudos recentes, um conjunto de pesquisadores de sete países se reuniram para analisar um intestino humano comum e descobriram ali mais de mil espécies de bactérias e, dentro dessas espécies, encontraram mais de 3,3 milhões de genes distintos.
Mas não se desespere: essas bactérias não estão ali por acaso. Elas nos ajudam a digerir a comida, absorver vitaminas e ainda ajuda a nos protegermos contra doenças e micro-organismos patógenos.

A língua não tem zonas diferentes para os sabores

Se você aprendeu isso na escola, já pode esquecer: sua língua não tem zonas distintas de sensibilidade. A confusão começou quando Edwin G. Boring, psicólogo de Harvard, traduziu um artigo do cientista alemão D. P. Hanig, o que tornou a teoria famosa.
Hanig afirmava que existiam quatro tipos de sabores básicos (atualmente, sabemos que existem cinco) que o corpo humano conseguia distinguir. Ele então fez um mapeamento de espaços na língua em que ele conseguia perceber melhor cada tipo de sabor.
Fonte da imagem: Reprodução/MeiHua
No entanto, qualquer papila gustativa sem danos é capaz de perceber o gosto de qualquer um dos cinco sabores conhecidos atualmente, então o “mapeamento” de zonas da língua depende, na verdade, da densidade e localização das papilas gustativas saudáveis na boca de um individuo – e isso se altera de pessoa para pessoa e também pode mudar conforme a idade.
Na década de 70, cientistas resolveram confrontar a teoria, já que ela não parecia funcionar conforme a experiência de, digamos, todas as pessoas existentes no planeta. Embora isso seja considerado um mito há mais de 40 anos, nem todos sabem que o mapeamento da língua simplesmente não existe.

Por que seu nariz escorre no inverno

Em um dia normal, o nariz de uma pessoa produz pouco menos de um litro de muco (éca!) e grande parte disso passa pela sua garganta e é absorvida pelo seu corpo sem que você note. No entanto, quando você está respirando ar frio, a produção de fluido aumenta significativamente e o excesso disso saia pelo seu nariz.
O que acontece é que, com o frio, a quantidade de sangue responsável por aquecer o seu nariz aumenta como uma resposta ao clima frio e, com isso, algumas veias se dilatam, permitindo o a passagem deste maior fluxo de sangue.
Isso ajuda a manter o nariz mais quente enquanto você respira, além de aquecer o próprio ar que entra por ele, antes que o ar passe por todo o sistema respiratório. No entanto, é esse mesmo sangue que invade as glândulas responsáveis pela produção do muco, o que faz com que seu corpo trabalhe mais ainda para produzir fluídos.
Ao entrar em um ambiente quente, todo o processo se reverte, o sangue em seu nariz volta ao normal, a produção de fluidos também e você para de sentir o muco excessivo escorrendo de forma inconveniente na ponta do nariz.
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